sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pôr-do-sol Alentejano






Évora, Maio de 2010


Final de tarde alentejano. Início do treino junto ao Convento do Espinheiro enquanto o Sol vai perdendo força e se deixa cair lentamente em direcção à linha do horizonte.

Corro por entre moradias que começam a ficar cada vez mais espaçadas até alcançar uma estrada de terra numa típica planície alentejana. Prados verdejantes ocasionalmente coloridos por violetas e malmequeres e ainda povoados por sobreiros de diversas formas.

Adiante lebres começam a correr à minha frente. E atenção que estou-me a referir a lebres no sentido literal da palavra e não quenianos que por momentos se avistaram na planície alentejana. Receio que seja época de caça e seja um corredor com a cabeça a prémio. Mas depressa desvanecem essas preocupações.

São dezenas de lebres que talvez sentindo a proximidade de um elemento estranho começam a distanciar-se a grande velocidade. Impossível chegar perto.

As cores ficam mais vivas à medida que a luz alaranjada de final de tarde se espalha pelos campos. Tempo de regressar ao hotel e ver o pôr-do-sol da janela do quarto acompanhado por uma Sagres antes do jantar no fabuloso Fialho.
 
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